Anuncie aqui!

ENERGIA
CONTEXTO
A matriz energética do STP é quase 95% com base em fontes não renováveis, como o diesel, e o país gasta cerca de 44 milhões de dólares anualmente em importações de combustíveis fósseis, principalmente para geradores térmicos.
Recentemente, a energia renovável emergiu como uma solução viável para os desafios energéticos do país. O governo está trabalhando em uma estratégia para obter mais de 50% da energia de fontes limpas até 2030 e está buscando colaboração do setor privado para fortalecer a infraestrutura energética. Essa transição abre oportunidades significativas de investimento para o crescimento sustentável.
Algumas oportunidades de negócios

Postos de energia solares fotovoltaicos
A energia solar está entre os recursos mais limpos e sustentáveis disponíveis, pois é renovável e inesgotável. Os avanços na tecnologia e um aumento nos fabricantes promoveram maior concorrência no mercado internacional, resultando em uma redução significativa nos preços dos painéis solares. Esse declínio nos custos tornou o desenvolvimento de plantas e parques solares consideravelmente mais econômicos. Apesar da disponibilidade limitada de terras planas adequadas para a instalação de instalações de energia solar em larga escala, os sistemas fotovoltaicos continuam a servir como uma fonte viável de energia limpa no país. Um modelo de negócios que enfatiza os componentes críticos-como a utilização de painéis eficientes que otimizam a captura da luz solar de ambos os lados, as inovações de mercado destinadas a aumentar a acessibilidade à energia solar e o estabelecimento de parcerias públicas-privadas para expandir as instalações de energia solar existentes-beneficia um potencial considerável para o sucesso. Além disso, o envolvimento com os proprietários de terras para construir plantas de mini-potência pode fortalecer ainda mais as perspectivas dessa iniciativa.
Energia oceânica
No contexto de recursos limitados da terra, o oceano apresenta um potencial significativo para o avanço de várias atividades econômicas dentro do país, particularmente na produção de energia. Com um território marítimo 160 vezes maior que sua massa terrestre, São Tomé e Príncipe possuem imenso potencial de energia oceânica que permanece amplamente inexplorada. A utilização de apenas uma fração desse recurso pode atender suficientemente à demanda total de energia do país. A implementação de tecnologias oceânicas que convertem áreas oceânicas em fontes de energia tem a capacidade de melhorar a segurança energética, preservando os ecossistemas marinhos. Essa abordagem representa um caminho viável para gerar soluções de energia renovável lucrativa.


Reabilitação e operação de mini plantas hidrelétricas
Em São Tomé e Príncipe (STP), há um potencial significativo para gerar energia renovável através do estabelecimento de plantas mini-hidrelétricas. Essa iniciativa visa atender às demandas de energia das populações rurais e urbanas, diversificar o portfólio de energia e aprimorar a segurança energética nacional. A implantação de instalações hidrelétricas também é vital para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), garantindo assim a conformidade do país com acordos climáticos internacionais e objetivos relacionados à mitigação climática. Um modelo de negócios centrado na instalação ou renovação de plantas de mini-hidropower para contribuir com energia para a rede nacional não apenas gera retornos financeiros do potencial hidrelétrico atualmente subutilizado, mas também capacita comunidades remotas. Além disso, esse modelo alinha com o objetivo do STP de aumentar a proporção de energia renovável dentro do mix de eletricidade e melhorar o acesso a energia confiável para as áreas urbanas e rurais, reduzindo finalmente os custos sociais, econômicos e ambientais.
Veículos elétricos (VEs)
Os veículos elétricos surgiram como um componente crucial no esforço global para abordar as mudanças climáticas, levando a um aumento significativo na demanda por esses veículos como alternativas aos motores de combustão tradicionais. A situação em São Tomé e Príncipe (STP) reflete essa tendência mais ampla. De acordo com seus compromissos climáticos focados em aumentar a eficiência energética, o governo está em colaboração com os parceiros internacionais para conceber um plano estratégico para 2050, com o objetivo de fazer a transição da frota de veículos convencionais para veículos elétricos mais eficientes. Essa estratégia busca estimular a oferta através da implementação de incentivos tributários, com uma expectativa de crescimento anual substancial da demanda. No entanto, é importante observar que as iniciativas locais nesse setor permanecem limitadas. Esse contexto, combinado com a disponibilidade de incentivos fiscais, cria novas oportunidades para empresas internacionais envolvidas no setor de mobilidade elétrica. Um modelo de negócios que enfatiza o avanço da inovação nos setores de transporte público, transporte privado e motocicleta elétrica, aumentando assim a acessibilidade a esses veículos, representa uma oportunidade promissora de geração de receita. Stand de venda, conversão e reaparadeira


Estação de carregamento de EVs
Os carros elétricos podem ser um investimento atraente, mas sua viabilidade é diminuída sem estações de carregamento suficientes. No STP, a eletrificação de veículos está ganhando força, levando a uma demanda crescente por cobrança de infraestrutura. Isso inclui o estabelecimento de redes de estação de cobrança em áreas públicas e semi-públicas, bem como o desenvolvimento de rotas eletrificadas equipadas com carregadores eficientes e sistemas de informação amigáveis. O objetivo é aumentar a confiança do consumidor e promover o crescimento da mobilidade elétrica.
Cozinhar limpo
A maioria das famílias rurais em São Tomé e Príncipe utiliza predominantemente fogões rudimentares ineficientes para cozinhar com combustíveis de biomassa. A forma predominante de dispositivos de cozinha aprimorados em uso consiste apenas em fogões básicos de carvão, que dependem da lenha como sua fonte de energia de biomassa. Uma parcela significativa da população rural enfrenta considerável exposição à poluição do ar interno como resultado de atividades de culinária, exacerbadas pela ventilação inadequada em cozinhas. Aproximadamente 70,9% das famílias dependem de querosene ou fogões de biomassa sem meios suficientes de ventilação. A crescente demanda por lenha em São Tomé e Príncipe contribui para a degradação dos ecossistemas florestais e resulta na emissão de gases de efeito estufa (GEE). A implementação de um modelo de negócios inovador que fornece fogões de cozinha aprimorados a essas comunidades não apenas ajudaria as mulheres a conservar o tempo durante a preparação de alimentos, mas também mitigaria as emissões de GEE decorrentes do uso insustentável de combustíveis à base de madeira no setor de culinária doméstica. Além disso, essa iniciativa pode criar uma fonte sustentável de renda.
